Amplie o faturamento da sua clínica com soluções práticas

Por Ronaldo José Damaceno, São Paulo, 15/03/2023

Recentemente lançamos uma campanha com a seguinte mensagem:

“Olá! Doutor, sou especialista em ampliar, em até 4 vezes, o faturamento de médicos que trabalham em clínicas e pensam em empreender. O resultado não é apenas financeiro, mas principalmente viabilizar um atendimento humanizado e digno aos pacientes. Se faz sentido para você, vamos nos conectar?”

Ronaldo Damaceno em parceria com Ricchini

Para nossa surpresa, tivemos muitas interações e a principal pergunta foi: isso é realmente possível?

Sem mais delongas, resolvemos elaborar esse texto, com objetivo de elucidar essa dúvida e também, de nos colocar a disposição para uma explicação mais detalhada desta possibilidade. Pedimos apenas, que leia esse texto com atenção, anote suas dúvidas e depois  se fizer sentido para você, que Agende uma reunião online sem compromisso.

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Contexto geral de médicos no Brasil em 2009

Estudo realizado e divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2009, mostra que, ao contrário do que se pensa, não há escassez de médicos no Brasil. Pelo contrário, os números indicam que o volume de profissionais da categoria cresceu, percentualmente, quase o dobro que o total da população brasileira durante o período de 2000 a 2009. Ao longo desses anos, a quantidade de médicos em todo o país aumentou 27%, enquanto a população brasileira cresceu 12%. Ofertando um médico para cada grupo de 578 habitantes. Em 2000, essa relação era de um profissional para 658 habitantes.

Se considerássemos apenas esse acréscimo proporcional do número de médicos, poderíamos concluir que a possibilidade de acesso à assistência clínica estaria a caminho dos padrões dos países mais desenvolvidos do mundo. Contudo, isso não é verdade, infelizmente, a análise dos dados releva a cruel realidade da distribuição dos médicos pelo território nacional.

Há concentração de 72% dos médicos em atividade nos estados das regiões Sul e Sudeste; e a maioria dos profissionais restantes está estabelecida no litoral e nas capitais. No Rio de Janeiro, por exemplo, há, no interior do estado, um médico para cada grupo de 598 habitantes; na capital, há um profissional para 172 habitantes.

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Número de médicos na atual realidade

O Brasil conta atualmente com 562.206 médicos, 80,86% a mais do que em 2010. Os dados constam no estudo da Demografia Médica no Brasil (DMB). Produzida pela Associação Médica Brasileira e a Faculdade de Medicina da USP, a pesquisa indica que esse forte aumento “é reflexo direto da abertura de cursos e de vagas de graduação em medicina” ao longo dos últimos 13 anos.

O número de profissionais no país mais do que dobrou se comparado com o ano 2000, quando o Brasil registrou 219.896 médicos. Nesse mesmo período de 23 anos, a população geral do país cresceu cerca de 27%, o que indica que cresceu também o número de médicos por habitantes: em 2000, a taxa era de 1,41 médico por 1.000 pessoas; em 2010, a proporção foi para 1,63; e em janeiro de 2023, a densidade subiu para 2,60 profissionais por 1.000 habitantes.

Contudo, a pesquisa também destaca que mais da metade dos médicos, estão hoje concentrados nas capitais brasileiras, o que representa uma proporção de 6,13 profissionais por 1.000 habitantes.

  • Sudeste: 3,39 médicos por 1.000 habitantes
  • Centro-Oeste: 3,10 médicos por 1.000 habitantes
  • Sul: 2,95 médicos por 1.000 habitantes
  • Nordeste: 1,93 médico por 1.000 habitantes
  • Norte: 1,45 médico por 1.000 habitantes

Essa desigualdade pode ser ainda maior quando analisados alguns estados brasileiros. Os que possuem maior densidade de médicos por 1.000 habitantes são o Distrito Federal (5,53), Rio de Janeiro (3,77), São Paulo (3,50) e Santa Catarina (3,05). As menores proporções estão no Pará (1,18), Maranhão (1,22) e Amazonas (1,36).

Conclusão sobre o número de médicos no Brasil

É crescente o número de médicos em todo território nacional. A população cresce menos, que o número de profissionais liberados para trabalhar. O que aumenta a concorrência e a migração dos clientes/pacientes. E quando aumentamos a demanda, para uma rede saturada, os preços de remuneração, automaticamente caem.

Ronaldo Damaceno
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Número de beneficiários de Planos de Saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou recentemente que o número de beneficiários de planos de saúde referentes a janeiro de 2023 chegou a 50,2 milhões. Já os planos exclusivamente odontológicos registraram 30,7 milhões de usuários, mantendo o amplo crescimento do ano passado.

Nos planos médico-hospitalares, em um ano, houve crescimento de 1,3 milhão de beneficiários em relação a janeiro de 2022. No caso dos planos exclusivamente odontológicos, somaram-se 2 milhões de beneficiários em um ano.

Nos estados, no comparativo com dezembro de 2022, o setor registrou evolução de beneficiários em planos de assistência médica em 22 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os que tiveram o maior ganho em números absolutos. Entre os odontológicos, as 27 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os estados com maior crescimento em números absolutos.

Apesar deste crescimento, 77% dos usuários dos serviços de saúde, estão desabastecidos dos planos de saúde. Surgindo cada vez mais, os doutores populares e os serviços de cartão fidelidade, com distribuição para redes autorizadas de atendimento, por atendimento particular com desconto. Com objetivo de atrair essa demanda de usuários, que pagam à vista por seus serviços, em troca de sair da fila de espera do SUS (Sistema Único de Saúde).

Outro fator relevante, é que os planos de saúde, além de pagar pouco pelos serviços prestados, em troca de uma possível demanda. Glosam com facilidade.

Recentemente saiu uma pesquisa da ANAP (Associação Nacional dos Hospitais Privados) que monitora mais de 450 hospitais e serviços médicos, informando que de 2022 para cá, cresceu o índice de glosas administrativas em 3,30%, além de segurar o pagamento, para quase 77 dias, após o atendimento. Tudo isso, para controlar a sinistralidade ocorrida por conta da pandemia, ou seja, mais uma vez, o prestador pagando a conta.

Dado preocupante e que prova a necessidade de se planejar, diz Ronaldo Damaceno

Custos para os prestadores de serviços de saúde

Os custos dos prestadores de serviços de saúde, dispararam. Muito deles, por estar atrelado ao dólar, como equipamentos, instrumentos e insumos. Outros, por conta do custo país, que não para de crescer. Tais como: aluguel, mão de obra, descartáveis, materiais de escritórios, papelarias, dentre outros.

Geralmente os serviços médicos, pagam com no máximo 21 dias, após a compra. Recebendo em média, a cada 77 dias. Exigindo um fundo de caixa, para equacionar essa realidade, seja via crédito bancário, ou seja, contraindo dívidas ou colocando recursos próprios para capitalizar o negócio.

A conta não fecha diz Ronaldo Damaceno

Para fugir disso, o serviço de saúde, precisa e depende de um percentual de particulares, com pagamento no ato, ou no máximo em cartão de crédito, para reduzir a necessidade de ter que colocar capital próprio para pagar despesas.

Conclusão deste contexto

  1. Os prestadores de serviços de saúde, precisam urgentemente de uma gestão estratégica e executiva, da mesma competência que as operadoras de planos de saúde,  para mudar essa situação. É preciso planejar como as empresas acreditadas (reconhecidas como empresas de excelência em qualidade), que hoje representam 6,5% do mercado deste seguimento. Um número baixo, mas são elas que predominam, fazendo a diferença, equacionado as forças, com os planos de saúde.
  • O planejamento estratégico é o primeiro passo para iniciar essa  mudança, diferenciando dos demais, seguidos de um plano de gestão por resultados e de um plano de valorização da marca. Junto, eles devem desenvolver uma visão holística por processos, com foco na gestão de riscos, para evitar despesas desnecessárias, com processos trabalhistas, indenizações ou acordos para corrigir falhas.
  • Outro fator essencial é gerir a empresa com foco na jornada do cliente, que passa a colocar o cliente no centro de sua gestão. Valorizando o atendimento humanizado e preferencial. Exigindo reestruturação do sistema de agendamento, com base nos dados demográficos da clínica, considerando o estudo da demanda, para distribuir os horários, comportando os pacientes que pagam melhor, nos horários que impactam menos, evitando assim, reclamações por atrasos ou falta de empatia, que ocorre, quando existe uma desorganização no fluxo de trabalho.
  • Repensar o recall e os pacientes de retorno, para horários estratégicos, reservando os horários de maior demanda para produção que gere receita.
  • Trabalhar a equipe de atendimento: agendamento, recepção e assistencial; para ter uma visão dos motivos de glosas, tratando o pedido médico, como um cheque, que para o banco compensa-lo, exige o atendimento de critérios definidos.
  • Estruturar a equipe de faturamento, para uma conferência preventiva, trabalhando em D+1. Evitando correria no dia de enviar a conta e reduzindo a chance de erros.
  • Criar a conferência dos atendimentos diários junto com o DRA (Demonstrativo de Resultado de Atendimento) x DRF (Demonstrativo de Resultado de Faturamento), para reduzir a glosa interna, aquela que nem é encaminhada para o convênio.
  • Transformar a equipe de atendimento em vendedores de soluções e serviços, com base naquilo que observam de necessidade dos clientes/pacientes.
  • Desenvolver parceiros, para agregar valor ao negócio. Utilizando ao máximo da estrutura existente para gerar receitas. Se o médico opera pela manhã, precisa de parceiros que ocupem esse horário e vide versa. Toda parceira é bem-vinda, seja com colegas de profissão, com exames, com medicinas alternativas, produtos e até mesmo, serviços que complementem a satisfação do cliente em sua jornada na clínica.
  • Fazer investimentos em transformação digital, para reduzir custos repetitivos, custos fixos em mão de obra. Reduzindo o tempo de resposta com automatização de processos e melhorando a satisfação do cliente com os serviços oferecidos.
  • Desenvolver a equipe de colaboradores para uma gestão proativa com visão na fidelização de clientes.
  • Trabalhar as fontes de receita, com parceiros existentes que possuem demanda com cartões ou serviços de site para distribuir pacientes com pagamento no ato.
  • Trabalhar o marketing para que o profissional fique em evidência, com objetivo de valorizar o ticket médio, além de obter mais fácil, os pacientes particulares.

Tudo isso parece impossível para você? Se sim, acredite, a Acreditare Gestores tem a solução perfeita pra você.

Considerações Finais

Acreditare Gestores, comandada por seu CEO Ronaldo José Damaceno, com experiência de 42 anos ativos no mercado. Realizou serviços e contribuiu com diversas empresas, que hoje são protagonistas no que fazem, dos mais diversos e variados tamanhos, impondo diferenciais e ditando regras. Com atuação em centenas de empresas, das quais, 68 delas foram agraciadas com reconhecimento nacional e internacional em Acreditação ou Certificação, gozando hoje de obter êxito extraordinário, evidenciando que, quando existe um projeto, com metodologia, é possível repetir os feitos vencedores.

Outro fator relevante é que das empresas assistidas, várias cresceram, outras foram vendidas para grupos de investidores e outras passaram a ditar as regras em seu seguimento, fomentando o mercado de experiências consagradas, com práticas vencedoras. Comprovando a metodologia que é possível fazer uma gestão eficiente e eficaz na busca por resultados superiores.

Esses processos foram revisados e adaptados após o quadro mais agudo da pandemia, por descobrimos, o quanto as pessoas estão dispostas a pagar mais, por uma assistência humanizada e segura, em troca de um atendimento digno e honesto.

É aqui, que nasce uma nova missão, pois muitas empresas ficaram pelo caminho ou estão passando por situações difíceis. É preciso fazer algo diferente, estabelecer novos desafios, para que a boa prática de gestão seja factível e aplicável a qualquer serviço, independente do seu tamanho ou do seu poderio financeiro. Destacando alguns passos:

O primeiro passo rumo a essa nova missão, é despertar os colaboradores que eles podem ajudar e devem, melhorar a imagem da clínica, auxiliando na venda qualificada, bastando compreender a necessidade de colocar o paciente em primeiro lugar. Pessoas resistentes a essas mudanças, que insistem em se manter parados aguardando por um milagre, terão dias difíceis, se quiserem manter suas cadeiras no mercado competitivo que se instaurou depois de quase 3 décadas de Acreditação e Certificação, que já compreende 6,5% das instituições existentes.

O segundo passo, é utilizar do produto Você em Evidência, que a Acreditare Gestores oferece para seus clientes, com entrevista no programa Acreditare, que é distribuído pela Rede ConecTv e no Canal do YouTube. O produto, contempla ainda, o podcast, notas em blogs, revistas e mídias especializadas, com objetivo de fortalecer a imagem dos parceiros.

O terceiro passo é realizar uma mentoria individual em 12 sessões com um especialista, para levantar a necessidade e elaborar um planejamento estratégico. Mais 4 sessões com a equipe de colaboradores, para desdobrar o planejamento estratégico e implementar as ações.

O quarto passo é implementar o Gestão à Vista da Acreditare, com reuniões de resultado superior, a cada 90 dias, para acompanhar a evolução do planejamento estratégico, com monitoramento mensal, relatórios sintéticos e acompanhamento junto a equipe, para que o resultado seja alcançado.

Tudo isso, dentro da sua realidade, personalizada, para uma gestão de melhoria contínua. Faça agora um orçamento e perceberá que ele caberá no seu bolso. Agende uma reunião online sem compromisso e seja o próximo a fazer a diferença.

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